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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Emma


Quantas travessuras pode fazer uma jovem cuja única ocupação é ser madame? São muitas. É sobre estas travessuras e o dia-a-dia de uma Inglaterra Vitoriana que fala livro Emma.

Emma é a personagem principal da trama. Ela vive em Higbury com seu pai. É a irmã mais nova, a mais velha já se casou e tem dois sobrinhos. O pai é hipocondríaco e toda a história se passa em torno das tarefas e preocupações domésticas de uma parte rica daquele país, que, após muitos anos envolvido em guerras, passa por uma calmaria enorme. As maiores preocupações daquelas pessoas é receber os vizinhos, amigos e parentes.

Emma é uma jovem bonita, inteligente e absolutamente fútil. Sua maior preocupação é arranjar casamentos para os que a cercam e evitando o próprio casamento. Tudo muda, quando um possível pretendente aparece e o seu concunhado parece se interessar por uma jovem muito bonita e atraente.
Jane Austen é a escritora “oficial” deste período da Inglaterra. Bem como em seus outros livros, a heroína tem um final feliz, ainda que levemente inesperado. O texto é muito bem escrito.  

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Marina


Para quem já conhece os livros de Carlos Ruiz Zafón, Marina é um texto muito diferente. Na edição que eu li, há uma explicação inicial em que ele explica que o texto foi originalmente escrito para o público infantil. Isto faz toda a diferença.
A forma como o autor trata a morte e as suas várias implicações, são retratadas de maneira infantil no livro.

O livro conta a história de Oscar, um garoto criado num internato e que os pais são completamente ausentes e de uma família que é completamente o oposto: Pai e filha que são visceralmente unidos. Por pano de fundo há uma trama recheada de mistério. Aqui podemos reconhecer o Carlos Ruiz Zafón da Sombra do Vento.

Além do gosto por mistérios, o livro evidencia a paixão de Zafón por Barcelona. As ruas são impecavelmente descritas e evidenciadas. O pano de fundo é sempre retratado além da objetividade, com um certo carinho.

É um livro que te prende, bem escrito, mas com um roteiro tão absurdo que só pode mesmo pertencer ao universo infantil.