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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Novas descobertas

Descobri esta semana o Valor Econômico. Este veículo sempre me causou arrepios. Eu não gosto de economia e durante muito tempo tive verdadeira ojeriza de qualquer coisa que contivesse mais que três número num parágrafo. Eu melhorei. Alertada pela Patrícia, minha erudita chefe, li no Valor Econômico uma matéria belíssima do Paulo Totti sobre o Campus de Chapadinha da Universidade Federal do Maranhão. Como disse a Pat, digna de prêmio.
Hoje descobri o blog do Pedro Dória. É maravilhoso. O post sobre a pobre Honduras está simplesmente maravilhoso. Futricando o site descobri o discurso da Ângela Merkel, chanceler alemã, no parlamento de Israel. Lindo. Semana de descobertas.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Copa 2014

Eu não sou fanática por futebol. Não acho exatamente justo os mega salários pagos a alguns bailarinos de talento incrível. Também não acho justa às cobranças morais feitas às bobagens aprontadas por estas crianças que vêm suas vidas alteradas do dia para a noite, saindo da quase miséria para salários astronômicos e mil regalias, sem que tenham amparo pscicológico ou familiar para isto. Mas é um esporte bonito, tem garra, tem força, tem alegria. Por isto posso entender a paixão que o futebol desperta mundo a fora e no Brasil particularmente. Fiquei feliz quando soube que o Brasil seria sede da Copa de 2014, acho que o povo brasileiro merece assisitir de perto este espetáculo. Porém acho que nem todos pensam assim.

Acompanhei uma audiência pública na Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal, quinta-feira passada e dois senadores, Heráclito Fortes e Mão Santa, criticaram o governo brasileiro por sediar a copa do mundo. O argumento dos senadores é que o volume de recursos gastos para preparar o país para o evento é um absurdo diante das enormes mazelas que o país tem. Concordo com os senadores que as mazelas são muitas, mas acho que os invesimentos em infra-estrutura, como melhorias nos aeroportos, construções de alojamentos e estádios, é um benefício para um país que está crescendo. O comandante Nicácio Silva, presidente da Infraero, um dos convidados na audiência, afirmou que todas as cidades que foram escolhidas para ser sede dos jogos tinham obras de ampliação e melhorias previstas, exceto Cuiabá. Ou seja, já ocorreriam obras antes da definição da copa. Isto é sinal de que o país está crescendo. E não se pode ignorar o volume de recursos que eventos como este trazem para o país. Movimenta o setor hoteleiro e de turismo, emprega muita gente e muita gente tem que ser qualificada para atender estas pessoas. E conhecimento gerado não vai embora junto com a copa ele fica no país.

Portanto, acho que os senadores, cuja casa não vive seus melhores momentos, terão dificuldades em ganhar brasileiros para fazer oposição justo com a Copa do Mundo. Talvez possamos sugerir que os recursos que serão devolvidos aos cofres da União pelos servidores beneficiados pelos Atos Secretos sejam destinados a reduzir as mazelas do país. É bom lembrar que estes não benficiam mais ninguém além do seleto grupo escolhido pelos senadores.