Páginas

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A crise dos jornais

Fui para a chácara dos meus pais passar o Carnaval em Paracatu, noroeste de Minas. Paracatu fica a 233 km de Brasília, umas duas horas e meia de viagem. Preferi sair no sábado pela manhã e não na sexta-feira no fim do dia para evitar a noite na estrada e o movimento de carros, que imaginei estaria menor. Não sei como foi na sexta, mas no sábado o trânsito estava muito intenso, com engarrafamento perto de Cristalina/GO.
Uma coisa me chamou a atenção em especial: o número de taxistas que estavam, nitidamente, viajando com a família. Será que eles não lêem os jornais e, portanto, não sabem que estamos no meio de uma crise financeira tremenda e, portanto, que o momento é de ficar e trabalhar? Será que eles não sabem que o desemprego teve a maior alta desde que o número passou a ser registrado?
Hoje na volta, chegando em Luziania/GO, vimos 6 cegonhas carregadas de carros estacionadas num posto de gasolina. Será que os donos das concessionárias também não leram os jornais e não viram que estamos no meio de uma crise e que o povo brasileiro está quebrado?
Acho que com tanta gente não lendo jornais, os veículos estão condenados à falência...

Um comentário:

Unknown disse...

Ótima postagem Jú. As vezes parece que os donos dos jornais esquecem que são os jornalistas quem mais leem jornal. E que alguns (nãi sei se de ma fé ou não...) não olham para fora da redação para perceber a realidade. As coisas andam tão ilógicas que o que deveria ser ruim - poucas pessoas lendo jornal - acaba por se tornar algo "bom".